As pequenas e médias empresas (PMEs) líderes na adoção das mais recentes tecnologias da informação (TI) superam muito seus concorrentes no mercado, de acordo com a nova pesquisa realizada pelo The Boston Consulting Group (BCG), encomendada pela Microsoft. No Brasil, as empresas analisadas aumentaram sua receita anual em 16% e criaram novos empregos 11% mais rápido que empresas com níveis menores de adoção de tecnologia entre 2010 a 2012.

O estudo do BCG, Ahead of the Curve: Lessons on Technology and Growth from Small Business Leaders (À frente da concorrência: Lições sobre Tecnologia e Crescimento das Pequenas Empresas Líderes), constatou que se mais PMEs utilizassem tecnologias como software de produtividade, internet e serviços baseados na nuvem, elas contribuiriam com um acréscimo de US$ 122 bilhões na economia brasileira e gerariam mais empregos, pois contratariam 2,5 milhões de funcionários a mais. Isso não inclui lucros potenciais na economia informal, estimada em 33% do PIB e 27% da mão de obra, de acordo com o Banco Mundial e com a OIT.

“As pequenas e médias empresas são críticas para o crescimento da economia local e nós queremos entender o impacto da tecnologia nestes negócios”, disse Victor Gureghian, gerente comercial de pequenas e médias empresas e distribuição da Microsoft Brasil. “Desde a crise econômica mundial, muitas economias tem lutado para retomar o forte crescimento econômico e para criar novos postos de trabalho, e esta pesquisa sugere que a maior utilização de soluções de TI pelas PMEs pode impulsionar o crescimento e emprego”, disse.

O BCG pesquisou cinco economias chave — Brasil, Estados Unidos, Alemanha, China, e Índia — e constatou que de 2010 a 2012 as PMEs líderes em tecnologia tiveram taxas de crescimento de receita 15 pontos percentuais maiores e criaram empregos quase duas vezes mais rápido que as PMEs com níveis inferiores de adoção de tecnologias. A adoção mais elevada de tecnologias poderia resultar em US$ 770 bilhões em receitas adicionais para PMEs nos cinco países pesquisados.

Essa taxa de crescimento somaria cerca de 6,2 milhões de novos empregos somente nesses países. “No Brasil e em outras economias, as PMEs desempenham um papel vital, frequentemente atuando como determinantes primários do crescimento de empregos e da economia,” diz Julio Bezerra, diretor do BCG e coautor do relatório.

“Há uma grande oportunidade tanto para as PMEs quanto para legisladores ao redor do mundo. Mais empresas líderes em tecnologias ajudariam a criar economias mais vibrantes, uma vez que as líderes possuem excelência em inovação”. No caso do Brasil, as PMEs são responsáveis por 40% do PIB e 53% da taxa de emprego.

O relatório de BCG ainda aponta que a mais recente onda de avanço tecnológico aumenta as possibilidades de maior inovação e crescimento para os negócios, que passam a ter nestas tecnologias um motor para seu avanço no mercado. A pesquisa revelou que as PMEs líderes em tecnologia melhoraram sua produtividade, conectam-se com novos clientes e mercados, incluindo de diferentes regiões ou países, e tornam-se mais competitivas.

Os resultados da pesquisa do BCG com mais de 4.000 PMEs, em cinco das maiores e mais diversas economias do mundo, foram consistentes em todos os setores da indústria – com algumas surpresas dos mercados emergentes e de PMEs fundadas por mulheres. Por exemplo: empresas líderes de tecnologia fundadas por mulheres obtiveram receita média igual ou maior que das empresas criadas por homens.

Entre as mais de 4.000 PMEs pesquisadas, o BCG fez um inventário dos recursos de TI de cada empresa. Isso inclui tecnologias de base como computadores pessoais e ferramentas de produtividade; ferramentas de conectividade, como acesso à internet e uso de tecnologia móvel; presença online e o uso de redes sociais; e o uso de ferramentas empresariais, como serviços baseados em nuvem.

O foco foi especificamente nas ferramentas e serviços de TI (hardware, software e serviços em nuvem) e foram examinadas as práticas que colocam as empresas líderes em tecnologia em uma posição distinta de outras empresas que precisam se atualizar nesse aspecto.

Fonte: Sitecontábil

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